Minha Historia

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''Se minha mente consegue imaginar, então eu consigo realizar.*

A HISTÓRIA DA DANÇA

A história da dança

A dança é uma das três principais artes cênicas da Antiguidade, ao lado do teatro e da música. Caracteriza-se pelo uso do corpo seguindo movimentos previamente estabelecidos (coreografia) ou improvisados (dança livre).[1] Na maior parte dos casos, a dança, com passos cadenciados é acompanhada ao som e compasso de música e envolve a expressão de sentimentos potenciados por ela.


A dança pode existir como manifestação artística ou como forma de divertimento e/ou cerimônia. Como arte, a dança se expressa através dos signos de movimento, com ou sem ligação musical, para um determinado público, que ao longo do tempo foi se desvinculado das particularidades do teatro.

Atualmente, a dança se manifesta nas ruas em eventos como "Dança em Trânsito", sob a forma de vídeo, no chamado "vídeodança", e em qualquer outro ambiente em que for contextualizado o propósito artístico.


A história da dança cênica representa uma mudança de significação dos propósitos artísticos através do tempo.

Com o Balé Clássico, as narrativas e ambientes ilusórios é que guiavam a cena. Com as transformações sociais da época moderna, começou-se a questionar certos virtuosismos presentes no balé e começaram a aparecer diferentes movimentos de Dança Moderna. É importante notar que nesse momento, o contexto social inferia muito nas realizações artísticas, fazendo com que então a Dança Moderna Americana acabasse por se tornar bem diferente da Dança Moderna Européia, mesmo que tendo alguns elementos em comum.

A dança contemporânea como nova manifestação artística, sofrendo influências tanto de todos os movimentos passados, como das novas possibilidades tecnológicas (vídeo, instalações). Foi essa também muito influenciada pelas novas condições sociais - individualismo crescente, urbanização, propagação e importâncias da mídia, fazendo surgir novas propostas de arte, provocando também fusões com outras áreas artísticas como o teatro por exemplo.

Dança e educação


Rodrigo Amorim(2000) considera a educação como evolução e transformação do indivíduo, considerando a dança como um contínuo da Educação Física, expressão da corporeidade e considerando o movimento um meio para se visualizar a corporeidade dos nossos alunos, a dança na escola deve proporcionar oportunidades para que o aluno possa desenvolver todos os seus domínios do comportamento humano e, através de diversificações e complexidades, o professor possa contribuir para a formação de estruturas corporais mais complexas. O educador físico se utiliza da dança mas no aspecto biológico que é sua área de atuação.

É preciso deixar claro que professor de educação física não é professor de dança. Apesar deste profissional se utilizar da dança como instrumento, em academias de ginástica para obter condicionamento físico e melhorar a qualidade de vida por exemplo. Os cursos de Educação Física não formam ou qualificam profissionais de dança, seja o artista bailarino, dançarino ou coreógrafo, embora a dança possa e deva ser usada como conteúdo nas aulas de Educação Física.

O ensino da dança nas escolas brasileiras deve ser abordado dentro do conteúdo Artes, segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (fonte www.mec.gov.br)constitui componente curricular obrigatório, contemplando para o ensino fundamental Artes Visuais, Dança, Música e Teatro, e, para o ensino médio, além destas linguagens já citadas, há a inclusão das Artes Audiovisuais. (PCN - BRASIL, 2000, p. 46)

A abordagem da dança dentro do contexto da educação física é complementar e deve auxiliar no preparo físico para que os profissionais de artes possam atuar.

A dança é uma área de conhecimento autônoma, até mesmo dentro das Artes, e é preciso ser respeitada e reconhecida como tal. A formação para professores e artistas de dança é adquirida nos cursos superiores de dança (bacharelados e licenciaturas) e a profissão é regulamentada pela Lei 6.533/78 a Lei do Artista.


Classificação e gêneros


Dança BharatanatyamVárias classificações das danças podem ser feitas, levando-se em conta diferentes critérios.

Quanto ao modo de dançar:

dança solo (ex.: coreografia de solista no balé, sapateado);

dança em dupla (ex.: tango, salsa, valsa, forró etc);

dança em grupo (ex.: danças de roda, sapateado).

Quanto a origem:

dança folclórica (ex.: catira, carimbó, reisado etc);

dança histórica (ex.: sarabanda, bourré, gavota etc);

dança cerimonial (ex.: danças rituais indianas);

dança étnica (ex.: danças tradicionais de países ou regiões).

Quanto a finalidade:

dança erótica (ex.: can can, striptease, pole dancing);

dança cênica ou performática (ex.: balé, dança do ventre, sapateado, dança contemporânea);

dança social (ex.: dança de salão, axé, tradicional);

dança religiosa/dança profética (ex.: dança sufi).



Estudos e técnicas de dança



No início dos anos 1920, os estudos de dança (dança prática, teoria crítica, análise musical e história) começaram a ser considerados uma disciplina acadêmica. Hoje, esses estudos são parte integrante de muitos programas de artes e humanidades das universidades. No final do século XX, o reconhecimento do conhecimento prático como equiparado ao conhecimento acadêmico levou ao aparecimento da [pesquisa prática]] e da prática como pesquisa. Uma grande variedade de cursos de dança estão disponíveis, incluindo:


Prática profissional: performance e habilidades técnicas


Prática de pesquisa: coreografia e performance


Etnocoreografia, abrangendo os aspectos de dança relacionados com antropologia, estudos culturais, estudos de gênero, estudos de área, teoria pós-colonial, etnografia etc.


Dançaterapia ou terapia por movimentos de dança.


Dança e tecnologia: novos meios de comunicação e [o desempenho [tecnologias]].


Análise de Movimento de Laban e estudos somáticos.


Graus acadêmicos estão disponíveis desde o bacharelado até o doutorado e também programas de pós-doutorado, com alguns estudiosos de dança fazendo os seus estudos como estudantes maduros depois de uma carreira profissional de dança.

Competições de dança        Ballet de repertório


Uma competição de dança é um evento organizado em que os concorrentes executam danças perante um juiz ou juízes visando prêmios e, em alguns casos, prêmios em dinheiro. Existem vários tipos principais de competições de dança, que se distinguem principalmente pelo estilo ou estilos de dança executados. Os principais tipos de competições de dança incluem:

Dança competitiva, em que uma variedade de estilos de danças teatrais, como dança acro, balé, dança jazz[2], hip hop, dança lírica e sapateado, são permitidos.

Competições abertas, que permitem uma grande variedade de estilos de dança. Um exemplo disto é o popular programa de TV So You Think You Can Dance.




Dança esportiva, que é focada exclusivamente em dança de salão e dança latina. Exemplos disso são populares programas de televisão Bailando por um Sonho e Dancing with the Stars.

Competições de estilo único, como dança escocesa, dança de equipe (dance squad) e dança irlandesa, que só permitem um único estilo de dança.

Hoje, há vários concursos de dança na televisão e na internet




O Lago dos Cisnes

O Quebra Nozes

A Bela Adormecida

Don Quixote

Giselle

Romeu e Julieta

La Sylphide

Coppélia

Petrushka

Spartacus

A Sagração da Primavera

Pássaro de Fogo

Harlequinade

La Fille Mal Garde

La Bayadère

Satanela

Paquita

Diana e Acteon

Chamas de Paris

Le Espctre De La Rose

Le Corsarie

Les Sylphides                            
 
DANÇA DO BRASIL


A dança no Brasil originou-se dos mais variados lugares, recebendo muitas influências de outros países. Com as danças, há uma mistura de ritmo e som, que fazem as pessoas criarem cada vez mais passos e modos diferentes para dançar. As danças mudam.


As danças no Brasil são diversas em cada região do país, sendo as mais conhecidas, o Samba, o Maxixe, o Xaxado, o Baião, o Frevo e a Gafieira. Muitos são os derivados dessas danças, que recebem influências principalmente africanas, mouriscas, européias e indígenas. E ainda tem espaço para as danças folclóricas e tradicionais que vão de acordo com cada região e localidade no Brasil como forró, axé entre outras. No Brasil também há danças mais modernas como o funk por exemplo, e de influências estrangeiras como rock, pop, pop rock, heavy metal são muitas porque uma simples variação de ritmo pode mudar a o título do estilo.



Quem é que nunca dançou ou movimentou o corpo com o batuque de uma música? Bem, é difícil encontrar uma pessoa que nunca se remexeu ou contorceu ao ouvir um som



Sabendo disso, ao certo é interessante conhecer ou saber um pouquinho sobre essa arte que envolve a maioria dos povos e que muitas vezes é utilizada não apenas como uma distração, mas como exercício e até mesmo como terapia.

A dança é considerada uma das artes mais antigas, é também a única que despensa materiais e ferramentas. Ela só depende do corpo e da vitalidade humana para cumprir sua função, enquanto instrumento de afirmação dos sentimentos e experiências subjetivas do homem. Segundo o site http://brgeocities.com/quemdancaemaisfeliz, em uma publicação, o desenvolvimento da sensibilidade artística determinou a configuração da dança como manifestação estética. No antigo Egito, 20 séculos antes da era cristã, já se realizava as chamadas danças astroteológicas em homenagem ao Deus Osíris. O caráter religioso foi comum às danças clássicas dos povos asiáticos.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Na Grécia Clássica, a dança era frequentemente vinculada os jogos, em especial aos olímpicos. Com o renascimento, a dança teatral, virtualmente extinta em séculos anteriores, reapareceu com força nos cenários cortesãos e palacianos. No século XIX apareceram a Contradança (que se transformou na quadrilha), a Valsa, a Polca, a Mazurca, o Scottish, o Pas-de-quatre, etc. No século passado surgiu o Boston, só destronado pelas danças exóticas (Cake-Walk, Maxine, One Step, Fox-Trot, e Tango). A divulgação da dança se deu também fora do espetáculo, principalmente nas tradições populares.


A ORIGEM DA DANÇA



"Quando eu nasci / eu já dançava", escreveu Mario de Andrade num de seus poemas.
E o mesmo verso poderia valer para toda a espécie humana: o homem vem dançando desde que apareceu e se organizou socialmente, há mais de 10 mil anos; a dança é a arte mais antiga que se conhece.
Dela surgiram as representações teatrais, as formas de entretenimento coletivo. Mas o homem não começou a dançar e não cultivou a dança apenas para divertir-se.
Ao contrário, a dança era uma atividade muito séria, uma cerimônia grupal de sentido mágico-religioso, um rito que permitia entender-se com as forças sobrenaturais, ou uma espécie de ensaio geral simbólico para a guerra.
E não se tem notícia de povo algum, por mais primitivo que fosse, que não soubesse dançar. Mas a vida muda e a dança também: passou o tempo em que se dançava para homenagear os espíritos; veio o tempo de dançar para exprimir alegria, novos rítmos apareceram à medida que se criavam novos instrumentos musicais; a dança por fim tornou-se puro divertimento, uma agradável maneira de conviver com o próximo. Em Tóquio, Nova York,
Paris e Rio de Janeiro dança-se conforme a mesma música - geralmente de inspiração norte-americana, do fox aos blues, do charleston ao rock, ao twist e a todas as modalidades surgidas com o iê-iê-iê. Mas também se dança o tango, o bolero, a rumba, o mambo, o cha-cha-cha - criações latino-americanas. E o nosso samba, bossa-velha ou bossa-nova, não fica de fora nesse baile internacional, da "baiana" Carmen Miranda à "Garota de Ipanema". O que se conclui é que a dança nunca desaparece: muda de nome, sofre acréscimos, assume novos sentidos culturais e continua viva. As danças evocativas isoladas deram lugar às danças de participação geral, de colaboração instintiva.
Não se dança antes de ir para a guerra, mas se dança na boa paz da alegria. As pares ou individualmente, a dança traduz sempre um forte sentido de integração das pessoas num grupo: o ritmo que experimentam é o mesmo, mesma é a sensação que vivem.


Origem e descendência dos Ritmos


BOLERO - Origem africana - descendência Cubana.
MERENGUE - Origem e descendência Caribenha.
MAMBO - Origem Africana - descendência Cubana.
RUMBA - Origem indígena - descendência Porto-Riquenha com desenvolvimento em Cuba.
SALSA - Origem e descendência Caribenha.
AXÉ-MUSIC - Origem na capoeira - descendência Baiana.
SAMBA - Origem indígena, influência Afro-Indígena - descendência Brasileira.
PAGODE - Origem no samba - descendência Brasileira com desenvolvimento em São Paulo.
SAMBA-GAFIEIRA - Origem no samba - descendência Brasileira com desenvolvimento no Rio de Janeiro.
FOX-TROT - Origem no Swing - descendência Americana.
ROCK'IN ROLL - Origem no Twist - descendência e desenvolvimento Americano.
SWING - Origem e descendência Americana.
HUSTLE - Origem no swing com influência da discoteca.
PASO-DOBLE - Origem Flamenca com desenvolvimento e descendência Espanhola.
FORRÓ - Origem nordestina - descendência do xote e baião.
LAMBADA - Origem Zook com desenvolvimento no Brasil.
ZOOK - Origem Francesa com desenvolvimento na Europa e no Brasil.
COUNTRY - Origem e desenvolvimento nos EUA - descendência folclórica.
TANGO - Origem Espanhola com descendência e desenvolvimento Argentino.
CHA-CHA-CHA - Origem Latina - descendência Cubana.
VALSA - Origem Européia com descendência Vienense e desenvolvimento no mundo inteiro, influência no reinado de Luis XV.
XOTE - Origem indígena com descendência e desenvolvimento nordestino.
VANERÃO - Origem Alemã com desenvolvimento no Rio Grande do Sul.
CHORINHO - Origem de rítmos musicais populares no Brasil até ser desenvolvido para a dança.
MILONGA - Origem no Tango com desenvolvimento Argentino.


História da Dança no Brasil

Na construção histórica do esporte e da Educação Física, a dança ocupa um lugar central, pois dela se origina a arte do movimento. E esta manifestação artística acompanha a vida humana na Terra desde seus primórdios. Por esta razão, Pierre de Coubertin, ao restaurar os Jogos Olímpicos a partir de 1896, procurou sempre prestigiar a dança e desde a década de 1920 ela tem sido parte fundamental dos Jogos Olímpicos de Inverno, esperando-se que seja incluída, em algumas de suas versões, nos Jogos de Verão a partir de 2012. Em termos de Educação Física, nas décadas de 1920 – 1930, na Europa, os grandes nomes da dança foram também os renovadores dos métodos ginásticos. Entre estes, cita-se Rudolfo Laban que coreografou a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Berlin, em 1936. Já nas últimas Olimpíadas de Sydney, culminando em 2000, a dança constituiu a base do programa cultural do evento. Em resumo, a dança é um fenômeno originário na cultura de todos os povos, que se manifesta em outras atividades corporais entre as quais incluemse os esportes e a Educação Física, quer visando-se ao lazer, à saúde, à formação educacional, ou a todos estes em conjunto.



Década de 1920: No Brasil, a vertente da dança ligada à Educação Física surge neste período, por agregação de movimentos ginásticos às suas bases elementares, constituindo práticas ofertadas pelas então denominadas “academias”, geralmente conduzidas por bailarinas vindas do exterior. Nas décadas seguintes, tal procedimento híbrido incorporou-se à formação de professores de Educação Física e de suas conseqüentes práticas docentes. Um marco pioneiro desta vertente ocorreu em 1925, ao serem oferecidas lições de balé clássico em conjunto com dança moderna, sapateado, ginástica rítmica e ginástica acrobática. O local em foco foi o Rio de Janeiro – RJ, capital e centro cultural do país, à época. A direção do empreendimento foi de Naruna Corder, brasileira de nascimento e egressa do Royal Ballet de Londres.


Década de 1940: Inclusão da dança por Helenita Pabst Sá Earp na formação de professores de Educação Física, na antiga Escola Nacional de Educação Física – Universidade do Brasil, na Urca, Rio de Janeiro – RJ (hoje UFRJ). Esta disciplina tornou-se influente ao longo da década, gerando um núcleo que liderou a disseminação da dança em diferentes modalidades, pelas demais faculdades e escolas de Educação Física por todo o país nos anos subseqüentes. Posteriormente, a dança passou a fazer parte dos currículos das licenciaturas de Educação Física em abrangência nacional. Tal proposta pressupunha que os alunos, ao explorarem os elementos artísticos e científicos do movimento, relegariam a segundo plano o aspecto motor, desencadeando um processo que originaria novas propostas de movimentos corporais com possibilidades criativas, então nomeado de SUD – Sistema Universal de Dança.


Década de 1980: A partir da Resolução 03 de 1987 do então Conselho Federal de Educação, que reformulou a Licenciatura e o Bacharelado em Educação Física, inicia-se um processo progressivo de adaptação regional dos currículos desta formação profissional em nível superior. Nesta perspectiva, a dança foi favorecida por já ter uma tradição de meio século na licenciatura em Educação Física, como também pela maior possibilidade de optar por práticas de preferência local em comparação com as demais disciplinas. Já na esfera da aplicação da arte no processo educacional, o novo currículo confirmou a necessidade do profissional em Educação Física desenvolver competências em termos de dança em suas diferentes manifestações. Além disso, a dança em Educação Física ressurge na UFRJ como Dança Rítmica, na Universidade Federal de MG como Ritmo/Movimento e, na Universidade Gama Filho, como Dança Educacional.


Década de 1990: Em pesquisa de campo com uma amostra de 80 faculdades de Educação Física de todos as regiões do Brasil – representando cerca de metade do total existente no país em meados da década, e um quarto do total atual – verificou-se que a dança constituía a sétima disciplina na ordem de preferências daquelas Instituições de Ensino Superior - IES, entre 370 opções de disciplinas identificadas no levantamento (DaCosta, 1999). Além disso, a investigação constatou um ecletismo generalizado em todas as disciplinas em razão da variedade local de adaptações à Resolução 03/87 do Conselho Federal de Educação, que descentralizou o currículo de formação superior em Educação Física via autonomia das IES.


Neste período, também surgem evidências de que o método Dança- Educação Física vinha sendo fortalecido como proposta teórica relacionada ao trabalho corporal, voltada para a integração do indivíduo como um todo. Este método era comprometido com um trabalho educativo e formativo de base predominantemente preventiva, visando resgatar, no ser humano, um trabalho de conscientização corporal. E como tal, a sua versão mais geral, isto é, a Dança – Educação, tornara-se parte importante da formação do professor de dança stricto sensu. Neste contexto de sentido formativo e educacional, houve maior valorização de IES dedicadas ao ensino da dança como profissão de nível superior, coincidindo com a expansão da oferta de cursos em escala nacional (ver mapa).


Situação Atual: Nos primeiros anos da presente década, assistese à consolidação da Dança-Educação na ocupação do espaço social em posição privilegiada, numa tendência já reforçada na década anterior. Esta perspectiva educativa implica em proporcionar, além do desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo-social (numa perspectiva da cultura corporal), o que tem de mais peculiar: expressividade acompanhada do ritmo. Em termos de Educação Física, tal formulação trata da arte/modalidade/atividade como promotora de desenvolvimento e autonomia corporal. Parceiros desta idéia estão os Parâmetros Curriculares Nacionais-PCNs, documento este que classifica a dança como um dos conteúdos da Educação Física, possibilitando o desenvolvimento da cultura corporal na comunidade escolar. Nestas circunstâncias, o entendimento da dança na Educação Física hoje, pressupõe a variedade em suas modalidades de práticas, incluindo desde o ballet clássico às danças folclóricas.



Breve histórico da dança

Desde a antiguidade, a humanidade já tinha na expressão corporal, através da dança, uma forma de se comunicar. Encontramos influências culturais dos países onde são dançados e de onde são originários os ritmos. Cada cultura transporta seu conteúdo as mais diferentes áreas, dentre estas, as danças absorvem grande parte desta transferência, pois sempre foi de grande importância nas sociedades através dos tempos, seja como uma forma de expressão artística, como objecto de culto aos Deuses ou como simples entretenimento. No entanto em tempos mais remotos o sentido da dança tinha um carácter místico, pois era muito difundida em ritos religiosos e raramente era dançada em festas comemorativas. O Renascimento cultural dos séculos XV / XVI trouxe diversas mudanças no campo das artes, cultura, política, dentre outras. Dentro deste contexto, a dança também sofreu profundas alterações que já vinham se arrastando através dos anos. Nesta época a dança começou a ter um sentido social, isto é, agora era dançada em festas pela nobreza apenas como entretenimento e como recreação. Desde então a dança social foi se transformando e aos poucos tornou-se acessível às camadas menos priveligiadas da sociedade que já desenvolviam outro tipo de dança: as danças populares, que inevitavelmente, com estas alterações de comportamento foram se unindo às danças sociais, dando origem assim a uma nova vertente da música, dançada por casais, que mais tarde seria deniminada Danças de Salão.



Mais um pouco de história

Na Antiguidade a dança revestia duas formas: dança sacra (que fazia parte das cerimónias religiosas – Hebreus) e dança profana. Entre os Gregos foi particularmente cultivada a púrica (dança guerreira doa Lacedemónios) a fálica (Báquica) e a jónica (dança voluptuosa). Em Roma, a dança era considerarda um espectáculo e apenas se reservava aos profissionais. A partir do Renascimento a dança tomou um grande desenvolvimento com a Sarabanda, a Pavana, a Corrente, a Gavota, o Minuete, etc. No século XIX apreceram a Contradança (que se transformou na quadrilha), a Valsa, a Polca, a Mazurca, o Scottish, o Pas-de-quatre, etc. No século passado surgiu o Boston, só destronado pelas danças exóticas (Cake-Walk, Maxine, One Step, Fox-Trot, e Tango).


Tipos de dança

Existem quatro grandes grupos de estilos de dança, que são:

Dança Clássica – conjunto de movimentos e de passos, elaborados em sistema e ensinados no ensino coreográfico.

Dança de Salão – praticada nas reuniões e nos dancings.

Dança Moderna – que se libertou dosprincipios rígidos da dança académica e que serviu de base ao bailado contemporâneo

Dança Rítmica

Os vários tipos de dança:

Ballet, Ballroom, Bolero, Break-dance, Capoeira, Ceroc, Can Can, Cha-Cha-Cha, Contemporânea, Contra-dança, Country Western, Disco, Exotic Dancing, Flamenco e Spanish Gypsy, Folk and Traditional, Foxtrot, Funk, Jazz, Line Dance, Mambo. Merengue, Middle Eastern, Modern, Polka, Religiosas e dança Sacra, Rumba, Salsa, Samba, Swing, Scottish, Country Dancing, Square Dance, Tango, Twist, Valsa, Western

Danças Nacionais e Populares

Espanha – Fandango, Bolero, Jota, Seguidilha, Flamenco…

Itália . Tarantela, Furlana…

Inglaterra – Jiga…

Polónia – Mazurca e Polca…

Hungria – Xarda…

Brasil – Baião e Samba… (As danças brasileiras são uma mescla de factores negros, índios e Europeus)

Portugal – Vira, Verde-Gaio, Malhão, Fandango Ribatejano, Pauliteiros de Miranda do Douro, Gota, Chula, Corridinho,